quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Visão e Audição de Répteis

Na maioria dos répteis, os corpúsculos gustativos restringem-se, em grande parte, a região faríngea. Dentro de cada via nasal, que é alongada nos répteis superiores por causa do desenvolvimento do palato secundário, há uma concha, ou cornetos, que serve para aumentar a superfície do epitélio olfativo. O órgão de Jacobson alcança seu ponto mais alto de desenvolvimento nas serpentes e nos lagartos e é ligado ao teto da boca e não ao canal nasal.
Visão
Nos vários grupos de vertebrados inferiores, a acomodação para a visão de perto ou à distância é realizada através do movimento do cristalino para frente e para trás, a fim de mudar a distância entre o cristalino e a retina sensível. A acomodação, nos répteis e na maioria dos outros amniotas, contudo, é efetuada não pelo movimento do cristalino, mais sim pela mudança de sua forma. Pode ser achatada para a visão à distância ou arredondado para a visão de perto, através da ação dos músculos do corpo ciliar.
Estudo sobre a visão de cores em certas espécies de lagartos diurnos e tartarugas demonstraram que a maioria pode diferenciar exatamente o amarelo, vermelho, azul e verde de vários tons de cinza. Nas espécies, em que a percepção de cor é reduzida, são, principalmente, os comprimentos de ondas maiores que são reconhecidos.



Audição



Há uma considerável variação na estrutura do ouvido dos répteis. A lagena é mais alongada que nos anfíbios e nos crocodilianos forma realmente um ducto coclear, ligeiramente semelhante ao das aves. Nas serpentes, o tímpano, o ouvido médio e a trompa de Eustáquio inexistem. As vibrações recebidas pelas serpentes são transmitidas, por meio do quadrado, à columela e, então, ao ouvido interno. Os lagartos, por outro lado, possuem um ouvido médio bem desenvolvido e, em algumas formas, o tímpano aprofundou-se em uma depressão. As ondas sonoras, portanto, devem passar através de um canal curto, conhecido como meato auditivo externo, afim de alcançar o tímpano. Essa é a primeira evidência de um ouvido externo nos vertebrados.


Experimento de Pressão e Ebulição

O valor da temperatura de ebulição da água, de outros líquidos e de soluções é influenciado pela pressão atmosférica.
Relação entre a pressão atmosférica e ponto de ebulição
É bem sabido que o ponto de ebulição da água ao nível do mar (pressão atmosférica igual a 1 atm ou 760 mmHg e altitude igual a zero) é igual a 100ºC. No entanto, se fervermos a água em Brasília, o valor da temperatura de ebulição será um pouco menor, aproximadamente igual a 98,3ºC. Isso ocorre porque Brasília possui uma altitude acima do nível do mar, possuindo uma pressão atmosférica menor e, com isso, o ponto de ebulição da água também será menor.
O Rio de Janeiro fica ao nível do mar e Brasília fica acima do nível do mar, por isso a água ferve mais rápido nessa última cidade*
O Rio de Janeiro fica ao nível do mar e Brasília fica acima do nível do mar, por isso a água ferve mais rápido nessa última cidade*
Quanto maior a altitude, menor será o ponto de ebulição. Por exemplo, o Monte Everest fica na Cordilheira do Himalaia, cuja altitude é de 8848m e sua pressão atmosférica é de 240 mmHg. Nesse local, a água entra em ebulição muito mais rápido do que ao nível do mar, possuindo um ponto de ebulição de aproximadamente 71°C.
Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia, na Ásia
O contrário também ocorre, em lugares que ficam abaixo do nível do mar, a água ferverá a uma temperatura maior do que 100ºC, porque a pressão será maior, como mostra o gráfico abaixo:
Relação de altitude e pressão atmosférica
Mas por que a pressão atmosférica exerce essa influência no ponto de ebulição?
Para entender isso, vejamos o que é a ebulição. Quando colocamos a água para aquecer, a energia recebida pelas moléculas possibilita que elas passem para o estado de vapor. Inicialmente podemos ver no fundo do recipiente a formação de bolhas de vapor de água, e só depois de receber mais energia na forma de calor é que essas bolhas sobem e são liberadas na superfície, entrando em ebulição.
As bolhas ficam no fundo do recipiente porque a pressão atmosférica exerce uma força sobre a superfície do líquido, como que empurrando a bolha de vapor para baixo. A pressão dentro da bolha vai aumentando cada vez mais, até que ela se iguala à pressão atmosférica e, dessa forma, sobe, entrando em ebulição. A temperatura no momento em que isso ocorre é o ponto de ebulição.
Assim, quanto maior for a pressão sobre a superfície, mais difícil será para suplantá-la e para o líquido entrar em ebulição, logo, o ponto de ebulição será maior. Por outro lado, se a pressão for menor, será mais fácil entrar em ebulição e o ponto de ebulição será menor.
Isso nos ajuda a entender o princípio de funcionamento da panela de pressão. Dentro dela a pressão sobre a água é bastante elevada, o que faz com que a água permaneça no estado líquido em temperaturas maiores que 100 ºC. Temperaturas mais elevadas aceleram as mudanças físicas e químicas que ocorrem durante o cozimento de alimentos. A panela de pressão acelera o cozimento dos alimentos
No entanto, se quisermos cozinhar algum alimento em lugares de altitude muito elevada, como o Monte Everest, em panelas comuns, será muito difícil. Isso porque a água irá entrar em ebulição e secar antes mesmo que o alimento termine de cozinhar.

Aula Sobre Corrente Eletrica

Cabo de Guerra Elétrico

Denominamos corrente elétrica a todo movimento ordenado de partículas eletrizadas. Para que esses movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou elétrons − livres no interior dos corpos.
Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são denominados condutores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.
Nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado. Quando se cria, de alguma maneira, um () no interior de um corpo metálico, esses movimentos passam a ser ordenados no sentido oposto ao do vetor campo elétrico (), constituindo a corrente elétrica.
Ao atritarmos dois corpos, como no caso do balão e da lã, cargas elétricas são transferidas de um para o outro. Desta forma, um dos objetos fica com excesso de cargas negativas e o outro com excesso de cargas positivas. Objetos com cargas opostas se atraem e com cargas iguais se repelem.
A lata de refrigerante não foi atritada. Como conseguimos fazer com que ela seja atraída pelo balão? Ao aproximarmos o balão carregado de um objeto eletricamente neutro, induzimos a separação de cargas neste objeto. O lado da lata que está mais próximo do balão ficará com cargas opostas à do balão e o outro lado com excesso de cargas de mesmo sinal. O resultado disso é que o balão atrai a lata.
Quando temos dois balões equilibramos as forças vindas da atração dos dois lados. Esta força depende muito da distância entre o balão e a lata (a força varia com o quadrado da distância).

Sistema Cardiovascular

  Aula sobre circulatório


As células de todos os seres vivos precisam receber nutrientes e eliminar os resíduos de seu metabolismo. Nos animais mais complexos e que possuem sistemas especializados no transporte de inúmeras substâncias, há um coração que bombeia o líquido circulante para as células com uma determinada frequência. O líquido circulante pode ser incolor, chamado de hemolinfa, presente nos insetos, ou colorido e neste caso recebe o nome de sangue. A cor é determinada pela existência de pigmentos, como é o caso da hemoglobina presente em muitos invertebrados e em todos os vertebrados, que contêm átomos de ferro responsáveis pela coloração avermelhada do sangue.